24 de fev. de 2024

Fogos Caramurú ll

Sim, fui protagonista da explosão de um Rojão de 13x1 (Treze Tiros +1 Canhão) bem no alto da minha cabessíena porque o Caramurú contradisse o slogan "Não dão Chabú" e o xaburéu do carálhyo detonou à um palmo todas os 14 bombas praicamente dentro da minha consciencia.

A Múmia Ambulante, ÈLÓSHYKO, foi o centro magnético das atenções galvanizadas por onde passava, no causo, uma Avenida Paulista floodada com umas 25.000 pessoas, sei lá, acho que alguma final de football, com o natural apogeu dos Le Ctoyens foliando alhures quando já em casa, inclui relatos das minhas sofrências neste B.O. também omitindo as partes sórdidas...

... para regozijo discretamente pornográfico de meus 2 irmãos menores, 1 ano cada à partir de mim e com um olhar relativamente blindado de minha Mãe, quem me aconselhou sinteticamente...

... uma vez que ela, mais do que ninguém, conhecia intimamente a erótica afeição piromaníaca de seu Primogênito, manifestada atávicamente desde meus 5 Invernos, quando a lenda familiar registra das façanhas minhas...

... como o apagar de uma boca de fogo de uma leiteira que espumava hidrofóbica -com direito à transportá-la para cima da pia de fórmica vermelha com glitter dourado, entre outros assombros que faria um Imperador como o Sr. Nero Claudius Cæsar Augustus Germanicus parecer um Escoteiro-Lobinho...

... bem como no apagar de um incêndio caseiro como um protobombeiro eficientíssimo, no extinguir das labaredas potentes que já alcançavam o teto de madeira treliçada, uma misteriosa "japona" de nylon azul carburando ruidosa detrás de uma porta de madeira, não me recordo por quais motivos aquela assombração sem corpo, suspendida por um preguinho, poderia ter tido, sei lá, combustão espontânea, de como ela teve.

Não que o fato de que eu portava uma vela acesa em uma das mãos, pudesse existir algum tipo de, digamos, nexo causal com a verdadeira hecatombe, rescaldada que foi por ninguém menos que este destemido que vos habla, en fin...

Humanos no geral e no particular, parecem ter fascínio curioso e horror repugnante por acidentados de quaisquer traumas, talvez -e somente talvez- pelo súbito despertar de como todos nós somos passíveis destas desgraças, me lembro que foi a primeira vez em vida que meus olhos se cruzaram com os olhos do cobrador do ônibus urbano carro N° 74O-V.Romana da Gato Preto, pois estes caras operam em autopilot ...

Agora, isto foi muita falta de sacanagem tua, assim, na frente das visitas, me entregar sim e em público, que o que atrai de verdade a gente é aquele sublime, raro e profundamente satisfatório cheiro de pólvora recém carburada.

Isto tipo quase que vale a perda de dedos ou amputações parciais -só que não- o que me põe em significativo e imediato reconhecimento do mais que épico personagem do ator Robert Duvall, o Lieutenant Colonel Bill Kilgore com o statement mais satisfatoriamente sensual do cinemão de Copolla, identificando o aroma da gasolina rescendendo pelo surfável litoral vietnamita...

... como se exalando por tudo um "cheiro de vitória" em Apocalipse Now de um vindouro 1979 à época.

Omiti os detalhes dantescos mas confesso que ver-me no espelho depois, como se tivesse me maquiado quase como uma Geisha de teatro Kabuki, esbranquiçado que fiquei na porção meridional superior de minha Unidade de Carbono ambulante:

Eu mesmo.
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Capriche. Não curto Anônimos, mas costumo perdoar os Covardes. (Às vezes, me sinto covarde, então...)